domingo, 21 de dezembro de 2014

Márcia Rolon e seu Moinho de sonhos

O desastre ambiental do rio Taquari, há quatro décadas, arruinou a vida de centenas de pantaneiros, mas não fosse por isso a menina Márcia Raquel Rolon não teria se mudado com a família para a cidade. Na bagagem, trouxe seus sonhos. Em Corumbá, iniciou os primeiros passos na dança na academia dirigida pela mãe, a bailarina Sônia Ruas. Formou-se em Educação Física na UFMS e criou Escola de Artes Moinho Cultural, projeto arrojado que no começo reunia 180 crianças e adolescentes, moradores dos bairros pobres da região portuária corumbaense e das cidades bolivianas da fronteira. Hoje com quase 400 alunos, o Instituto Moinho Cultural Sul-Americano traduz grande parte dos sonhos da ex-bailarina pantaneira, como centro de formação na dança, na música, na tecnologia e na cidadania. E após dez anos de atividades, tornou-se referência cultural de Mato Grosso do Sul, integrando a rede do programa Criança Esperança. Em 2010 Márcia Rolon ganhou reconhecimento nacional ao tornar-se finalista do Prêmio Empreendedor Social, da Folha de S.Paulo, e dois anos depois elegeu-se vice-prefeita de Corumbá, cargo agregado com o de diretora-presidente da Fundação de Cultura. O avanço de Corumbá como polo cultural, porém, não contenta Márcia. “Não basta ter o Moinho, o melhor Carnaval, o Banho do São João, se não houver integração com os outros municípios”, afirma. “Nosso Estado é diferenciado, é único, e precisa fortalecer sua cultura, entrelaçar suas rotas culturais”. Leia a entrevista completa na edição do jornal O Estado no link https://oestadoms.websiteseguro.com/flip/20-12-2014/20.pdf e no canal Reportagens deste blog.