domingo, 20 de novembro de 2011

Prato de arroz


Nesta Primavera quente de novembro, tingida pela cor púrpura dos flamboyants (imagem que tomei emprestada da natureza ali perto dos trilhos da rua Riachuelo), retiro do Correio de Ladário este Pensamento oriental, para que juntos possamos refletir:
"Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente quando vê um japonês colocando um prato de arroz na lápide ao lado. Ele se vira para o japonês e pergunta:
- Desculpe-me, mas o senhor acha mesmo que o seu defunto virá comer o arroz?
E o japonês responde:
- Sim, geralmente na mesma hora em que o seu vem cheirar as flores!
Respeitar as opções do outro, "em qualquer aspecto", é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter.
As pessoas são diferentes, agem diferente e pensam diferente.
Nunca julgue. Apenas tente compreender.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O homem que investiu 12 reais e ficou milionário


David Portes já contabiliza mais de 1000 palestras por todo o mundo e prepara o lançamento do seu terceiro livro. “Conceito em 3 D: Divertido, Dinâmico e Diferencial” será lançado, segundo ele, em 2012 no programa de Jô Soares. Os dois primeiros venderam em média 20 mil e já estão esgotados. O primeiro foi uma autobiografia em que relata sua história, desde os tempos de cortador de cana em um canavial da cidade de Campos dos Goitacazes, norte fluminense, até decidir tentar a vida no Rio de Janeiro e se tornar milionário como empresário e palestrante, dono de cinco empresas, entre elas a DMarketing. O segundo livro levou o título de “Uma Lição de Vida, Vendas e Marketing” e está na quinta edição.
Conhecido como David Camelô e com uma saga semelhante à de Silvio Santos, ele foi a principal atração do evento Aprender para Crescer, promovido pelo Sebrae na UFMS Campus Pantanal, sábado, 5 de outubro, em Corumbá. Assisti da terceira fileira. A palestra do “encantador de clientes”, como também ficou conhecido, reuniu basicamente estudantes e microempresários brasileiros e bolivianos do evento promovido pelo MS Sem Fronteiras, criado pelo Sebrae para estimular o desenvolvimento nas cidades fronteiriças da Bolívia e do Paraguai. Ele lembrou que foi o jornalista Ricardo Boechat, hoje da TV Bandeirantes, quem pela primeira vez se referiu à “Banca do David” na coluna de Ibrahim Sued, no jornal O Globo. “Depois disso meus negócios deslancharam”, contou. “Ele ficou encantado com o marketing na minha banca, que tinha até promoções de prêmios e call center”.
Em vídeos e palestras, ele relata seu martírio ao ser despejado de um quarto na favela da Rocinha, no Rio, onde vivia com a esposa, que estava grávida. Um dia, já como morador de rua e catador de latinhas, saiu com 12 reais que havia pego emprestado de um porteiro de prédio, para comprar remédio para a mulher, que sentia dores. Em vez de entrar na farmácia, foi até a Central do Brasil e comprou tudo em doces no atacado. E passou a vender doces na rua. Dobrou seu capital para 24 reais, comprou o remédio, e continuou reaplicando o lucro em doces até abrir a Banca do David no Centro do Rio de Janeiro, perto da Academia Brasileira de Letras. Após a visita de Boechat, a banca ficou famosa, David ganhou outras entrevistas e espaço na mídia, até virar celebridade no programa do Jô Soares.
Hoje ele mantém a banca no centro do Rio, mas ficou milionário com o marketing e as palestras que faz em todo o mundo. “Antes me chamavam de Davi, mas hoje lá fora sou conhecido como David, the Camelot”, orgulha-se, sem perder o jeito simples e amável. Antes de encerrar a palestra, deixou um último conselho: “Nunca tenha medo de cometer erros, porque o pior erro é o medo de não tentar. A vida por si só é uma grande ousadia. Ousem sempre, porque a vida só é dura para quem é mole”.