sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Nos 237 anos de Corumbá, blog completa 7 anos

O blogueiro ao lado da criadora do blog, Ida Urt, no pier de Puerto Suarez
Corumbá completa 237 anos e este blog Nave Pantanal, de carona, celebra seus 7 anos de construção. Não digo que surgiu por acaso, porque tudo na vida está cercado de sonhos, intenções e predestinações. Quem construiu o blog foi a figura que aparece ao meu lado, nesta imagem tirada no pier de Puerto Suarez, na Bolívia. Ela se chama Ida Urt, um nome minúsculo, mas um coração do tamanho de uma constelação. Minha filha caçula. “Pai, o blog está pronto, pode começar a publicar”, disse-me em setembro de 2008. Comecei a publicar notas simples, qualquer fato que fazia parte do meu dia a dia no jornalismo. Como a primeira nota que contava a historinha de um cara que havia escapado de um ataque de onça-pintada no Pantanal. Com o passar do tempo fui incrementando o blog com artigos, reportagens, imagens, músicas regionais e, mais recentemente, com poesias de minha autoria e da nova geração de poetas e escritores. No blog também publico a integra do meu primeiro livro, Estação das Mariposas, uma ficção romanceada, que nunca lancei, mas que coloquei à venda como e-book no site da Amazon. O blog serve de base e conteúdo para o segundo trabalho, um livro-reportagem, que pretendo publicar até o final desta década. O blog conta com apenas 19 seguidores, entre eles amigos como o mestre-repórter Schabib Hany, o escritor Augusto César Proença, o jornalista Cláudio Amaral, o poeta da resistência Benedito C.G.Lima e mais recentemente a acadêmica de História e cronista da nova geração Nathalia Claro, de 19 anos. A alma e a grandiosidade dos amigos compensam a discreta repercussão e servem de combustível para esta nave seguir sua viagem pelo espaço sideral da comunicação. Desculpem-me se não agrado a todos por seguir o jornalismo alternativo, autônomo, sem amarras ao sistema, com uma linha anticapitalista,  buscando publicar apenas aquilo que eleve a alma e a dignidade do ser humano, e que possa contribuir para um mundo melhor e mais justo. Pode parecer muita pretensão, mas como acadêmico da UFMS busco incansavelmente a reconstrução da história, tentando quebrar paradigmas, tabus e preconceitos. Agradeço aos empresários da comunicação que abriram espaço para este conteúdo, como Rosana Nunes (Diário Corumbaense), Alle Yunes e Farid Yunes (Correio de Corumbá), Erik Silva (Folha MS) e Jaime Valler (O Estado de MS). Com certeza, juntos, ainda temos muitas histórias, verdadeiras, para contar e contribuir para que todos, em algum lugar do passado ou do presente, encontrem enfim a consciência da vida. Não estamos juntos por acaso.