quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Palhaça Ximbica encanta estudantes de Ladário

Ximbica traz espetáculo premiado para o ginásio da Escola Marquês
Nelson Urt

A palhaça Ximbica Lu Sandra da Silva ou simplesmente Ximbica trouxe muita diversão para as crianças de Ladário com seu premiado espetáculo "Que bom que você veio", apresentado nesta quinta, 24 de agosto, no ginásio da Escola Municipal Marquês de Tamandaré, que completa dez anos de atividades no bairro Nova Aliança. Depois de percorrer mais de 20 mil km em quatro Estados, a atriz gaúcha Rose Battistella chega à Pérola do Pantanal com sua proposta de resgatar a inocência das crianças nas pessoas e despertar valores como o amor e a alegria. No papel da mulher palhaço Ximbica, Rose usa "magia, mistério e sedução" na tentativa de encontrar um namorado na cidade. Entre tramas e trapalhadas, consegue "roubar" um beijo de um professor. E provoca longas gargalhadas do público quase todo infantil. O espetáculo, contemplado pela Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, recebeu o Prêmio Artes Cênicas de Minas Gerais. De  Ladário vai percorrer outras quatro cidades de Mato Grosso do Sul e encerrar a turnê.
Rose faz parte da nova geração de palhaças brasileiras, que romperam as barreiras do preconceito no papel até o século passado reservado apenas aos homens. Uma importante contribuição para essa reconstrução é a apresentação do documentário "Minha avó era palhaço", sobre a história de Xamego, o primeiro palhaço negro do Brasil, interpretado por uma mulher, Maria Elisa Alves dos Reis. O filme tem a direção da neta dela, Mariana Gabriel, filha do jornalista paulista Roberto Salim. Como Rose no papel de Ximbica, Mariana hoje diverte o mundo como a palhaça Birota. A figura da palhaça se popularizou no Brasil apenas nos anos 1980 com o surgimento das escolas de circo. Com uma vantagem: são espetáculos para toda a família, sem restrição de idade, que encantam adultos e crianças.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Oficina de jornalismo amplia conhecimento de estudantes da Marquês

Nelson Urt

Os primeiros passos para a elaboração do Marco, o jornal da Marquês, foram dados neste dia 8 de agosto, que não é o mês do desgosto, mas de fazermos com que os jovens tomem gosto pelo conhecimento e a comunicação. Coordenei uma oficina de jornalismo voltada para estudantes do ensino fundamental da Escola Municipal Marquês de Tamandaré, como parte do Projeto Aliança Tamandaré, encabeçado pelos professores e pela direção da escola situada no bairro Nova Aliança, em Ladário.
Cercado por jovens com imenso interesse em descobrir segredos da imprensa, mergulhamos na história para trazer de volta o alemão Hermann Gutemberg, que em 1430 desenvolve a impressão com tipos móveis de metal, revoluciona o conhecimento científico, as artes e a religião, com um papel decisivo na Reforma Protestante.
As bíblias traduzidas do latim para o alemão revigoram o movimento contra o monopólio da Igreja Católica no momento em que florescia o Renascimento e os ideais de liberdade individual e da crença no poder da razão.
Os primeiros jornais começam a circular em 1606 na Bélgica e em 1609 na Alemanha. No Brasil os pioneiros são o Correio Braziliense, ainda em circulação, e a Gazeta do Rio de Janeiro a partir de 1808.
Viajamos de retorno ao presente até chegarmos ao ponto em que cada bairro, faculdade, cada escola cria o seu próprio jornal, para melhor interagir com a comunidade e com a sociedade como todo. É o caminho que pretende percorrer o Marco, o jornal da Marquês, como incentivo para que cada estudante seja protagonista da história da cidade e da sua região, ao mesmo tempo em que desperta seu interesse pela leitura e pela redação.
Além de jornalismo, o  Projeto Aliança Tamandaré traz para os estudantes oficinas de teatro, de música, de libras, reforçando o currículo escolar e contribuindo para o aprendizado e o desenvolvimento do aluno. Esta, de fato, é uma ótima notícia para a educação.