ESTAÇÃO DAS MARIPOSAS
Nelson Urt
Romance.
Registrado na Fundação Biblioteca
Nacional/Ministério
da Cultura.
Nº 485.281/Livro
916/Folha 250.
SUMÁRIO
Introdução
Fábula da Mariposa
Olhos de Anjo
A Missão
Família Açaí
Passageiros da Meia-noite
Zen na Cidade
Reino dos Mendigos
Sedução Diabólica
Entre o Céu e o Inferno
Bala Perdida
Olhos de Anjo
Morte e Vida
Centelha Divina
Luz Elétrica
Ciclos da Vida
Cidade Vermelha
Prova Final
As Borboletas
Almas Gêmeas
INTRODUÇÃO
"Todos querem ir para o céu, mas ninguém quer morrer". Robert
Kiyosaki citou este ditado para definir pessoas que desperdiçam preciosas
oportunidades na vida porque possuem um doentio sentimento de perda. Desistem
de um objetivo ao se confrontarem com o primeiro desconforto. Fogem do jardim
de rosas ao sentirem a dor do primeiro espinho. Abandonam os sonhos de
liberdade em troca de uma rotina sem surpresas - sabem exatamente o que vai
ocorrer no dia seguinte. Apostam sempre no previsível, porque têm medo do
fracasso. Sentem pavor da morte e tudo o que se relaciona com o desapego desta
vida. Querem ir para o céu, isto sim, com certeza, mas têm um medo terrível de
morrer.
Não entendem que morte é aprendizado, amadurecimento, superação,
multiplicação. Ao contrário do que imaginam, a morte aparece frequentemente ao
longo do caminho de nossa existência. É capaz de assumir diferentes faces.
Surge como desapego, rompimento, renovação, restauração - e tudo o que for
capaz de nos oferecer uma oportunidade de alcançarmos riqueza e evolução
espiritual. Ela nos oferece a chance de merecer o céu.
Basta ficarmos atentos aos sinais. E entendermos que a morte também
pode surgir como provações, sofrimentos, perdas materiais, e servir como
semente para uma vida melhor. Sim, a morte é uma semente. E o céu é o seu mais
saboroso fruto. Portanto, não há razão para temê-la. Conhecendo-a melhor, e
aprendendo a ver nela os pontos positivos, entenderemos que se trata apenas de
uma pausa na trajetória de nossa alma pela eternidade. Morrer é renascer.
Em uma passagem bíblica, Jesus Cristo se refere à morte como
frutificação: "Se o grão de trigo,
caindo na terra, não morrer, fica ele só: mas se morrer, produz muito
fruto," diz o Mestre.
"O maior segredo dos vencedores é que o fracasso inspira a
vitória; por isso eles não têm medo de perder", escreve Robert Kiyosaki. E
se toda vez que dermos um passo para trás, entendermos esse passo não como um
retrocesso, mas como um impulso para darmos dois passos à frente, haverá sempre
mais motivos para celebrarmos a vida.
O mestre em Didática da Ciência, Vasco Moretto, certa vez descreveu seu
conceito de vida e morte como um pluft, inspirado em uma analogia de seu irmão,
bispo de Caxias do Sul. Quando o mundo da barriga da mãe fica pequeno para o
bebê e está na hora do parto, ele simplesmente “pluft”, nasce neste mundo.
Engatinha, anda, cresce, se desenvolve, até que um dia este mundo se torna
novamente pequeno para ele, está na hora de partir e ele simplesmente “pluft”,
parte para outro mundo. “E de pluft em pluft a gente se aproxima de Deus, a Suprema
Perfeição”, definiu sabiamente o professor Moretto, falando diante de centenas
de professores no auditório Salomão Baruki em Corumbá.
Pluft! É assim que começa essa
história.
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