domingo, 16 de maio de 2010

Rede combate a exploração sexual de crianças


Eles estão por toda a parte. São aliciadores, pedófilos, exploradores sexuais. E a matéria prima deles são as nossas crianças e adolescentes. Escondem-se por trás da máscara de bons samaritanos, salvadores, humanistas. Prometem ilusões, dão algumas migalhas, compram a consciência alheia, manipulam pessoas de boa-fé. São hábeis oradores na tarefa do convencimento. Muitos estão envolvidos com a droga, e por isso se tornam mais perigosos. Eles formam a Rede de Exploração e Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes. E para combater esses criminosos que formam a Rede do Mal é necessária a firme atuação de uma Rede do Bem. Em Ladário, ela já está formada, mas precisa do apoio de você, de toda a comunidade, juntos, mais fortes para dar apoio ao Conselho Tutelar, ao Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA), ao Centro de Referência Especializado em Atendimento Social (Creas_, à Delegacia da Infância e Juventude (Daijin) e todas as outras entidades que estão nessa luta. Captei a imagem acima durante uma blitz do Projovem Adolescente de Ladário. Jovens com caras pintadas apresentaram performance caracterizando a luta do bem contra o mal. Depois, fizeram panfletagem na feira central. Muitas outras ações vão ocorrer nesta semana marcada pelo Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual da Criança e Adolescente, 18 de maio. Nesta mesma data, há 37 anos, a menina Araceli, de 9 anos, foi barbaramente assassinada em Vitória, Espírito Santo, após ter sido drogada, aliciada e estuprada. Juntos, vamos refletir e agir para evitar que o País não chore por muitas outras Aracelis.

terça-feira, 4 de maio de 2010

E o Festival América do Sul vai tocando em frente


Confesso que sou fã de carteirinha de Renato Teixeira. O que mais admiro nele é que canta com o coração, ladeado pelos filhos Chico e João. Talvez este seja o motivo: o pai coruja se emociona só de ter os dois meninos como parceiros. E eu cantei com eles na noite enluarada de domingo, 2 de maio, no megashow que encerrou o Festival América do Sul. Cantamos Trem do Pantanal, numa versão que só Renato sabe apresentar, ao som do apito e do ronronar da locomotiva do trem. Cantamos Tocando em Frente, que ele fez em parceria com Almir Sater. Cantamos Romaria, que ele deu de mão beijada para Elis Regina se imortalizar numa das maiores interpretações da sua vida. No camarim, Renato disse que via no Festival América do Sul a chave da porta para a integração entre os povos latino-americanos. Tomara que a maior expressão da música folk regional seja ouvida por quem governa - se é que o governador tem esse faro cultural. O festival carece dessa integração, seja na música, no teatro, na dança, na literatura ou nas discussões de nossas maiores inquietações sócio-culturais. Enquanto isso, vamos tocando em frente com o que temos, com uma visão limitada e mesquinha do nosso belo continente.

domingo, 2 de maio de 2010

Eles trazem alegria ao Festival América do Sul


O Festival América do Sul chegou ao fim deixando boas lembranças para quem teve um tempinho de parar, quebrar a rotina e contemplar a arte e o talento de quem veio de tão longe para nos trazer alegria e sabedoria. Particularmente, um grupo que vai me deixar saudade é o Artistas de Rua, do Rio de Janeiro. Poucas vezes ri tanto na minha vida como durante as brincadeiras do Zé Pateta, do Michael Jackson de Cabuçu, do Afonso Xodó e das dançarinas “russas” Ludimila e Marina, que deram um show de criatividade, graça e beleza na Praça do Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, em Ladário. São imagens que vão ficar guardadas para sempre nas cabecinhas daquelas 200 crianças ladarenses que, todas sentadas ao chão, aplaudiram e cantaram com aqueles palhaços que debocham da própria cara. “Somos os mais fedidos, os mais mal-acabados e os mais feios artistas da Terra”, brincavam. E os mais engraçados e maravilhosos – completo. Agraciado por eles com o título de "o fotógrafo mais lento do mundo", captei a imagem ao lado, em que parecem zarpar na primeira Maria Fumaça que deslisou nos trilhos de Ladário. Voltem sempre, amigos das alegria!