terça-feira, 7 de setembro de 2010

Já raiou a liberdade. De ser feliz.


Assistindo ao desfile do Dia da Independência, na avenida 14 de Março, em Ladário, caiu em minhas mãos uma tira de papel onde cabia exatamente a letra do Hino da Independência. Mais tarde fiquei sabendo que quem mandou distribuir o folheto para a multidão foi o prefeito José Antonio, querendo com isso fazer o povo cantar junto. Não com o propósito de agradar aos militares ou deixar o coral mais bonito, mas para fazer despertar na população o sentimento de liberdade. Essa tão esquecida liberdade, cantada pelo hino já na primeira estrofe: “Já podeis, da Pátria filhos, ver contente a mãe gentil; já raiou a liberdade, no horizonte do Brasil”. Liberdade no sentido de ter luz própria, do direito de escolha, de trilhar um caminho digno e honesto. Diz mais o hino: “Não temais ímpias falanges, que apresentam face hostil; vossos peitos, vossos braços, são muralhas do Brasil”. Se serviu para refletir em tempos de guerra, serve para ter um insight em tempos de paz. Já perceberam como é vistosa uma mulher fardada? Pois é, esta foi mais uma conquista da democracia, do direito de escolha, que permite à mulher, até nas Forças Armadas, ocupar patentes antes só permitida aos homens. Com isso elas se tornam mais independentes e menos submissas. Isso é liberdade. E o direito de ser feliz.

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