segunda-feira, 4 de março de 2013

Rafael Cozer, a imagem que fica


Talvez eu tenha sido um dos últimos jornalistas a ver Rafael Cozer nesta vida. Estacionava o carro no Zero Hora, em Miranda, na noite de sexta, 1º de março, quando o vi lá dentro, passando pelo caixa. Eu estava em direção a Campo Grande e ele a São Gabriel do Oeste. Quando entrei ele já havia ido embora. Sinto não ter tido tempo sequer de trocar algumas palavras com ele. Os sites informaram sobre sua morte, aos 27 anos, sábado, em um acidente na BR-163, quando seguia para a casa dos pais em um Corsa Classic. Era uma pessoa simpática e bem humorada, um repórter dedicado e decidido. Conservamos, sim, uma semana atrás, dia 25 de fevereiro, quando ele fazia uma reportagem sobre o começo das aulas no Instituto Moinho Cultural. Ele gostava de conversar com as crianças do Moinho. Como assessor de imprensa, acompanhei-o em dezembro de 2012 durante uma reportagem em Puerto Quijaro, na Bolívia, onde Rafael mostrou detalhes da vida do aluno Fabrício Alaro, ao lado dos pais, evangélicos que vieram de Santa Cruz de la Sierra e encontraram no Instituto Moinho Cultural o espaço ideal para desenvolver as habilidades do menino de 11 anos com o violino. Matéria humana, com sensibilidade, que pode ser conferida no site G1/TV Morena. Em seguida Rafael integrou a equipe de cobertura da TV Morena no Moinho in Concert. Como lembrança aos amigos, admiradores e familiares, reservei para este espaço uma foto de Rafael em ação, sorridente, enquanto entrevistava o cantor Geraldo Espíndola, homenageado no Moinho in Concert do dia 8 de dezembro em Corumbá. Imagem que captei no palco, ao final do espetáculo, e é este suave momento de alegria que gostaria de elevar aos céus, para que se junte às estrelas e sirva como marca da brilhante trajetória do jornalista da TV Morena na nossa terra. 

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