Talvez
eu tenha sido um dos últimos jornalistas a ver Rafael Cozer nesta vida.
Estacionava o carro no Zero Hora, em Miranda, na noite de sexta, 1º de março, quando o vi lá dentro, passando
pelo caixa. Eu estava em direção a Campo Grande e ele a São Gabriel do Oeste. Quando
entrei ele já havia ido embora. Sinto não ter tido tempo sequer de trocar algumas
palavras com ele. Os sites informaram sobre sua morte, aos 27 anos, sábado, em um acidente na
BR-163, quando seguia para a casa dos pais em um Corsa Classic. Era uma pessoa simpática e bem humorada, um repórter dedicado e decidido. Conservamos, sim, uma
semana atrás, dia 25 de fevereiro, quando ele fazia uma reportagem sobre o começo
das aulas no Instituto Moinho Cultural. Ele gostava de conversar com as
crianças do Moinho. Como assessor de imprensa, acompanhei-o em dezembro de 2012 durante uma
reportagem em Puerto Quijaro, na Bolívia, onde Rafael mostrou detalhes da vida
do aluno Fabrício Alaro, ao lado dos pais, evangélicos que vieram de Santa Cruz de la
Sierra e encontraram no Instituto Moinho Cultural o espaço ideal para
desenvolver as habilidades do menino de 11 anos com o violino. Matéria humana, com sensibilidade,
que pode ser conferida no site G1/TV Morena. Em seguida Rafael integrou a
equipe de cobertura da TV Morena no Moinho in Concert. Como lembrança aos
amigos, admiradores e familiares, reservei para este espaço uma foto de Rafael em
ação, sorridente, enquanto entrevistava o cantor Geraldo Espíndola, homenageado
no Moinho in Concert do dia 8 de dezembro em Corumbá. Imagem que captei no
palco, ao final do espetáculo, e é este suave momento de alegria que gostaria
de elevar aos céus, para que se junte às estrelas e sirva como marca da
brilhante trajetória do jornalista da TV Morena na nossa terra.
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