A despedida de Nelson Mandela provoca mais
uma pausa no mundo, minutos de silêncio e reflexão diante do legado deixado por
um herói, um mito, um imortal. Trago para refletirmos juntos um artigo do
teólogo e escritor Leonardo Boff sobre o significado de Mandela. Diz Boff: “Com
sua morte, Mandela mergulhou no inconsciente coletivo da humanidade para nunca
mais sair de lá porque se transformou num arquétipo universal, do injustiçado
que não guardou rancor, que soube perdoar, reconciliar pólos antagônicos e nos
transmitir uma inarredável esperança de que o ser humano ainda pode ter jeito. E questiona: “Por que a vida e a saga de Mandela
fundam uma esperança no futuro da humanidade e de nossa civilização? Porque
chegamos ao núcleo central de uma conjunção de crises que pode ameaçar o nosso
futuro como espécie humana. Estamos em plena sexta grande extinção em massa.
Cosmólogos (Brian Swimm) e biólogos (Edward Wilson) nos advertem que, a
correrem as coisas como estão, chegaremos por volta do ano 2030 à culminância
desse processo devastador. Isso quer dizer que a crença persistente no mundo
inteiro, também no Brasil, de que o crescimento econômico material nos deveria
trazer desenvolvimento social, cultural e espiritual é uma ilusão. Estamos
vivendo tempos de barbárie e sem esperança”. Leia mais no canal Artigos deste blog.
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