Uma nova safra de poetas
começa a despontar no Café Literário, evento mensal criado pelo ativista
cultural e poeta Benedito C.G.Lima no Sesc Corumbá. Entre eles está Gerson Morais,
que lança seu primeiro livro solo, “Poesias com sentimentos”, com 117 páginas,
pela Editora All Print. Ladarense de 48 anos, o autor é formado em Letras no
Campus Pantanal da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e possui
pós-graduação em Metodologia de Ensino e Língua Portuguesa, além de mestrado em
Estudos Fronteiriços. Poeta, contista, cronista, professor,
cerimonialista e organizador de eventos, Gerson costuma refletir sobre “o dia-a-dia que clama por mais amor e vontade de viver com menos violência”. O poema de
abertura do livro, “A minha realidade”, espelha sua vertente poética logo no
primeiro verso: “Tenho que viver na minha realidade, não adianta eu navegar, e
viver fora da verdade, o importante é caminhar”. Gerson faz palestras da linha motivacional com o tema "O sucesso em suas mãos". Outros talentos revelados pelo sarau cultural são Bruna Souza Arruda e Marilene Rodrigues. O livro "Antologia Poética do Café Literário" reune poemas, contos e crônicas de autores ligados ao evento, entre eles a notável Sônia Ruas Rolon, dona de impecável estilo. Após um ano sob a liderança do espírito desbravador do poeta C.G.Lima, o Café Literário se consolida como principal semente da produção poética de Corumbá, abrindo o leque para apresentações de música e dança. Vale a pensa conferir mensalmente no Sesc Corumbá.
domingo, 31 de maio de 2015
terça-feira, 26 de maio de 2015
Rio Paraguai se impõe contra o 'mito da decadência'
O público acadêmico, historiadores, ambientalistas, ribeirinhos, enfim, todos os guardiães, admiradores e súditos deste gigante das águas chamado Rio Paraguai, ganham de presente uma obra emblemática. A
professora e escritora Maria do Carmo Brazil elegeu o rio Paraguai como elemento da
paisagem que imprime o sentido de caminho, movimento e ligação entre povos. O resultado está no livro ‘Rio
Paraguai, o “Mar Interno” Brasileiro’, lançado dia 25 de maio no
Anfiteatro Salomão Baruki, com ilustração de capa e capítulos do artista
plástico corumbaense Daltro, e investimento da Fundação de Cultura de Mato
Grosso do Sul. Nele, a historiadora desconstrói o "mito da decadência" que alguns dos seus colegas apregoam ao se referir a Corumbá como cidade distante, esquecida e estagnada. Nega a sentença de que "o trem matou o rio". "O rio Paraguai continua mais vivo do que nunca, quem morreu foi o trem", retruca Maria do Carmo, após pesquisar profundamente o contexto social, econômico e estratégico que envolve o rio desde sua nascente na Chapada dos Parecis. Corumbaense,
ex-aluna do Colégio Estadual Maria Leite, graduada na UFMS, doutora em História
Social pela Universidade de São Paulo (USP), Maria do Carmo é professora dos
cursos de graduação e pós-graduação de História da Universidade Federal da
Grande Dourados (UFGD) e suas investigações são dedicadas à História Regional,
com foco em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Também é autora do livro “Fronteira
Negra: dominação, violência e resistência
escrava em Mato Grosso – 1788-1888”, e da obra “Peões e Cativos
Campeiros – Estudos sobre a economia pastoril no Brasil”, em parceria com Mario
Maestri (UPF/RS). Leia matéria completa no canal Reportagens deste blog.
Assinar:
Postagens (Atom)