terça-feira, 26 de maio de 2015

Rio Paraguai se impõe contra o 'mito da decadência'

O público acadêmico, historiadores, ambientalistas, ribeirinhos, enfim, todos os guardiães, admiradores e súditos deste gigante das águas chamado Rio Paraguai, ganham de presente uma obra emblemática. A professora e escritora Maria do Carmo Brazil elegeu o rio Paraguai como elemento da paisagem que imprime o sentido de caminho, movimento e ligação entre povos. O resultado está no livro ‘Rio Paraguai, o “Mar Interno” Brasileiro’, lançado dia 25 de maio no Anfiteatro Salomão Baruki, com ilustração de capa e capítulos do artista plástico corumbaense Daltro, e investimento da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. Nele, a historiadora desconstrói o "mito da decadência" que alguns dos seus colegas apregoam ao se referir a Corumbá como cidade distante, esquecida e estagnada. Nega a sentença de que "o trem matou o rio". "O rio Paraguai continua mais vivo do que nunca, quem morreu foi o trem", retruca Maria do Carmo, após pesquisar profundamente o contexto social, econômico e estratégico que envolve o rio desde sua nascente na Chapada dos Parecis. Corumbaense, ex-aluna do Colégio Estadual Maria Leite, graduada na UFMS, doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (USP), Maria do Carmo é professora dos cursos de graduação e pós-graduação de História da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e suas investigações são dedicadas à História Regional, com foco em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Também é autora do livro “Fronteira Negra: dominação, violência e resistência  escrava em Mato Grosso – 1788-1888”, e da obra “Peões e Cativos Campeiros – Estudos sobre a economia pastoril no Brasil”, em parceria com Mario Maestri (UPF/RS). Leia matéria completa no canal Reportagens deste blog.

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