Depois de Trem do Pantanal, em parceria com Geraldo Roca, e Comitiva Esperança, com Almir Sater, composições criadas em suas andanças por Corumbá, Paulo Simões bebe de novo no pote de inspiração da Cidade Branca para compor "O Último Chamamé". Na música, um dos hits do CD “Canções, Simplesmente Canções”, que
lançou dia 19 de setembro em um show no anfiteatro Salomão Baruki, em Corumbá, ele
compara o pôr do sol a uma Bomba H, prenuncia o fim do mundo e chama uma morena
para dançar aquele que seria o último chamamé: “Fazia uma tarde linda; num porto de Corumbá; Pantanal inundado,
até parecia mar. Entrei num bar na barranca, pra beber um guaraná; mas o calor
tava forte, pedi pro garçom trocar; dez canecas de chope depois, mais pra lá
do que pra cá; sentado no pé da serra, eu vi o sol afundar, então o céu então endoidou, ficou igual Bomba H; pensei
com meus botões, fim de mundo vai começar. Me chamem aquela morena, vou perguntar se ela quer, dançar comigo esta noite, o último chamamé". Nesta terça, 24 de
setembro, Paulo Simões lança o CD na casa de shows Bourbon Street, em São
Paulo. São dez músicas nota 10 que revelam um compositor mais universal e influenciado
por suas raízes no rock, como no excelente “Chuva Medonha”, em parceria com
Celito Espíndola, ou na Jovem Guarda, como em “Menina do Tempo”, parceria com Almir Sater. Conhecido até aqui como um compositor regional, o maduro Paulo Simões, com este impecável CD, entra na plataforma para receber a consagração nacional. (leia mais no canal
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