Quando encerrarem a etapa sul-mato-grossense da expedição,
os Caçadores de Bons Exemplos terão catalogados mais de 900 projetos sociais,
percorrido mais de 185 mil quilômetros e visitado mais de 500 cidades
brasileiras. E no final de 2014 terão passado por todos os Estados do País. Os
mineiros Iara e Eduardo caçam bons exemplos, mas recusam indicações oficiais.
Para chegar até eles, ouvem pessoas nas ruas, perguntam se conhecem alguma
pessoa ou instituição que busca trocar a maldade do mundo pela boa ação. Chegam
de surpresa. Não aceitam dinheiro, recusam patrocínio, não têm vinculo político
nem religioso. Iara chora toda vez que fala dos
projetos, das ações que mudaram a vida das pessoas, dos exemplos de fé e
coragem que encontram pelas cidades do País. Ao seu lado, Eduardo é o
sustentáculo, o homem que dirige a caminhonete, que ouve e filma todos os
movimentos. Eles estão na estrada desde janeiro de 2011 para uma viagem de
cinco anos. Em 2015 pretendem vender a caminhonete Toyota, o único bem que
restou, e iniciar a última etapa da jornada, no Exterior. “Aí vamos só comas
mochilas nas costas”, contam. Encontrei-os sexta-feira, 31 de janeiro, no
Instituto Moinho Cultural, onde conheceram o projeto que completa 10 anos e seus
fundadores Márcia Rolon e Ângelo Rabelo, cujas histórias se confundem com as de
Iara e Eduardo. O Moinho hoje beneficia 360 crianças e promove a inclusão
social, tornando-se o símbolo de bom exemplo de Corumbá que repercute em toda a
America Latina. Como os “caçadores” vivem correndo, tínhamos apenas cinco
minutos para conversar, mas a reportagem se estendeu por quase uma hora. E mais
uma vez, a emoção levou Iara às lágrimas. Leia mais no canal Reportagens deste
blog. Para ver a reportagem no jornal O Estado acesse http://www.oestadoms.com.br/flip/03-02-2014/p12b.pdf.
E para ver o vídeo: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=UBptkd0zLn4.
Foto: Agência Navepress.
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