segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Caçadores de Bons Exemplos

Quando encerrarem a etapa sul-mato-grossense da expedição, os Caçadores de Bons Exemplos terão catalogados mais de 900 projetos sociais, percorrido mais de 185 mil quilômetros e visitado mais de 500 cidades brasileiras. E no final de 2014 terão passado por todos os Estados do País. Os mineiros Iara e Eduardo caçam bons exemplos, mas recusam indicações oficiais. Para chegar até eles, ouvem pessoas nas ruas, perguntam se conhecem alguma pessoa ou instituição que busca trocar a maldade do mundo pela boa ação. Chegam de surpresa. Não aceitam dinheiro, recusam patrocínio, não têm vinculo político nem religioso. Iara chora toda vez que fala dos projetos, das ações que mudaram a vida das pessoas, dos exemplos de fé e coragem que encontram pelas cidades do País. Ao seu lado, Eduardo é o sustentáculo, o homem que dirige a caminhonete, que ouve e filma todos os movimentos. Eles estão na estrada desde janeiro de 2011 para uma viagem de cinco anos. Em 2015 pretendem vender a caminhonete Toyota, o único bem que restou, e iniciar a última etapa da jornada, no Exterior. “Aí vamos só comas mochilas nas costas”, contam. Encontrei-os sexta-feira, 31 de janeiro, no Instituto Moinho Cultural, onde conheceram o projeto que completa 10 anos e seus fundadores Márcia Rolon e Ângelo Rabelo, cujas histórias se confundem com as de Iara e Eduardo. O Moinho hoje beneficia 360 crianças e promove a inclusão social, tornando-se o símbolo de bom exemplo de Corumbá que repercute em toda a America Latina. Como os “caçadores” vivem correndo, tínhamos apenas cinco minutos para conversar, mas a reportagem se estendeu por quase uma hora. E mais uma vez, a emoção levou Iara às lágrimas. Leia mais no canal Reportagens deste blog. Para ver a reportagem no jornal O Estado acesse http://www.oestadoms.com.br/flip/03-02-2014/p12b.pdf. E para ver o vídeo: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=UBptkd0zLn4. Foto: Agência Navepress.


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