terça-feira, 8 de novembro de 2016

PEC é um processo de desmonte do Brasil

Auditório Salomão Baruki recebeu Aula Pública sobre a PEC
Dom Martinez, bispo diocesano de Corumbá, destacou a posição da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) na Aula Pública sobre a PEC dos Gastos, também conhecida como PEC 241, nesta segunda, 07 de novembro, no Anfiteatro Salomão Baruki, no Campus Pantanal da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) em Corumbá. O evento foi organizado pelo Sindicato dos Docentes Universitários (ADUFMS) e UFMS. “A PEC é injusta e seletiva, ela elege, para pagar a conta do descontrole dos gastos, os trabalhadores e os pobres”, diz a CNBB. Foram muitas as definições dadas à PEC durante o encontro: PEC da Morte, PEC Veneno, PEC do desmonte do Brasil. A mesa de debates, bem diversificada, contou com sindicalistas, professores, universitários e um estudante secundarista, Luigi Amarilio, aluno do Sesi. 
Professores, estudantes e sindicalistas debateram efeito da PEC
A professora da UFMS, Elisa Freitas, doutora em Geografia Humana pela USP, coordenou os trabalhos e se referiu ao momento como “um processo de desmonte do Brasil”. Romeu Viana, professor de química do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), citou uma frase: “entre o remédio e o veneno a diferença é o tamanho da dose”. Esta é a PEC Veneno. Neste dia 11 de novembro, uma passeata pelas ruas centrais de Corumbá marca a manifestação contra a proposta que está no Senado para votação com o nome de PEC 55. “A PEC afronta a Constituição Cidadã de 1988”, acrescenta a CNBB.


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