quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Quem ganhou com a Revolução Russa

Auditório da UFMS lota durante encontro sobre revolução russa
Nelson Urt

A Revolução Russa, que neste novembro celebra 100 anos de história, deixou legados importantes para a humanidade, como educação universal e pública, a saúde gratuita, a regulamentação das jornadas e das condições trabalhistas, os direitos civis das mulheres, entre outros. Foi uma extensão da Revolução Francesa em termos de conquistas de direitos sociais, conforme análise do filósofo francês René Rémond. Um terço da humanidade viveu, durante esse período, sob sistemas de governo e economias derivados de variações da fórmula social proposta pelo marxismo-leninismo surgido em 1917. Muitas medidas adotadas até hoje pelo capitalismo tem como estratégia conter um pouco provável despertar comunista, como a criação do Estado de Bem-estar social. Também se deve aos russos a expansão da social-democracia, presente em alguns países europeus. São antídotos para manter o sono do gigante adormecido, conhecido hoje apenas como a Rússia de Putin. Este e outros assuntos foram tema de debates durante o encontro 100 anos da Revolução e o Nascimento da Psicologia Soviética, organizado pelo curso de Psicologia do Campus Pantanal da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) nesta quinta, 9 de novembro, no auditório do bloco H. A mesa redonda contou com os professores Ronny Machado de Moraes (Psicologia/UFMS), Gilson Lima Domingos (História/IFMS), André Motta (Sociologia/IFMS) e Cláudia Mondini (Psicologia/UFMS), com intermediação de Ilidio Roda Neves (Psicologia/UFMS). Quem está em busca de mais conhecimento sobre o marxismo pode participar do encontro do grupo Societá, com estudos sobre o tema aos sábados às 16h na sede do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) em Corumbá. Para 2018 os professores anunciam o II Encontro de Psicologia Sócio-Histórica no Campus Pantanal da UFMS.


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