O Carnaval fervilha em Corumbá e
faltam poucas horas para o começo do Ensaio Técnico, o desfile deste sábado em que as
escolas de samba esquentam tamborins e reco-recos para o grande dia da apresentação na passarela do samba. O Sandália de Frei Mariano
sai na quarta, Chupeta na quinta, Cibalena na sexta e vamos nesse embalo até
quarta-feira de cinzas, o dia da apuração das escolas vencedoras do Carnaval.
Mas entre um bloco e outro, nos concedemos uma pausa para pensar. Nesses dias de folia é possível pensar na vida? Sim, claro, é
possível. O que ocorre com o mundo? Terrorismo com métodos selvagens, corrupção
na megaestatal do petróleo, desvio de verbas, quem diria, da Cultura de Mato
Grosso do Sul, falta d’água e de vergonha na cara na maior metrópole do Brasil,
desequilíbrio climático, surto de assaltos a mão armada, crimes passionais e
suicídios – parar para pensar dá medo, calafrios, mas é preciso. A pausa é essencial para
refletir, para uma autocrítica sobre a maneira de agir, de opinar, de conduzir
a vida de cada um de nós. Fala-se muito em mudança de atitude. Mas como mudar? Neste sábado sem chuva, descendo a ladeira até o Porto Geral, na Unidade 3 da UFMS, acompanho a palestra da Arte Mahikari ao lado dos amigos acadêmicos Nathalia Claro e Willian Nogueira. E ouço o orientador Nelson
Teruya afirmar que a Mahikari potencializa a vida e otimiza o tempo. Estamos
acostumados, diz ele, a olhar apenas a parte de cima da árvore, com seu tronco, ramos e
frutos, e nos esquecemos das raízes que a sustentam e a mantém bonita e frondosa. As raízes são a parte espiritual. Sem elas,
não há árvore, não há frutos, não há vida. E a Mahikari prega o princípio da
árvore da vida – que coloca o espírito (a raiz) como principal. A mente
obedece, o corpo acompanha. Prega que busquemos soluções espiritualistas para
solucionar os conflitos materiais. E oferece os ingredientes, ensinando às
pessoas a arte da transmissão da energia positiva pela imposição da mão. Como
na origem dos tempos. Simples, prático, eficaz. Para aprender a purificar o
aspecto espiritual existe um seminário que começa na sexta à tarde e termina
domingo ao meio-dia. Será nos dias 20, 21 e 22 de março em Corumbá. As
inscrições estão abertas. Há dez vagas para a cidade. Eu sempre soube que o
Carnaval é uma maneira de ser feliz em fevereiro, mesmo diante de tantas
catástrofes ao nosso redor. E também passei a entender que a Arte Mahikari
é um caminho que nos guia para a felicidade permanente, o ano inteiro, a vida inteira. Pensando bem, é uma luz que surge na linha do horizonte. No fim do túnel.
Mahikari é maravilhoso, sou praticante a 8 anos e moro em campo grande
ResponderExcluirSem dúvida, nós podemos obter um grande aprendizado com a Sukyo Mahikari.
ResponderExcluirhttp://newsea.wix.com/aprendendo-com-a-sm